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20 de ago. de 2012

Etiopia Igreja São Jorge

Em uma época em que a maior parte da Europa ainda era politeísta, um país do continente africano abraçara o cristianismo: A Etiópia, um dos Estados mais antigos do mundo, foi o segundo a adotar a religião cristã ainda no século IV depois de Cristo. Antes de Roma e depois apenas dos armênios. Ali a fé cristã (que até hoje é a maior no país) não foi introduzida pelos europeus (ainda não existiam nações europeias). A Igreja etíope afirma que sua origem está no funcionário real batizado por Filipe em Atos dos Apóstolos


Igrejas São jorge

Catelo Sao Jorge























A igreja Matriz de São Jorge é uma construção do final do século XVII, segundo o IPAC. É uma Igreja de relevante interesse histórico e arquitetônico, com nave, capela-mor, corredor e lateral, sacristia e torre, do lado esquerdo.
Única igreja que conheço cuja fachada é coberta de pedras polidas comuns das residências na década de 70.
A Igreja histórica chamada de Igreja de São Jorge no centro do Rio é na verdade a Igreja de São Gonçalo Garcia e capela de São Jorge.
A explicação é simples. No século XIX a Igreja de São Jorge no Centro do Rio estava em precário estado e prestes a ruir, sua irmandade conseguiu abrigo na Igreja de São Gonçalo Garcia – sendo construída uma capela lateral onde fica a imagem do santo guerreiro.
Perto das datas festivas da irmandade de São Jorge a imagem é retirada da capela lateral e colocada na entrada lateral direita do altar de São Gonçalo Garcia



São Jorge


São Jorge (275 - 23 de abril de 303) foi, de acordo com a tradição, um padre e soldado romano no exército do imperador Diocleciano, venerado como mártir cristão. Na hagiografia, São Jorge é um dos santos mais venerados no catolicismo (tanto na Igreja Católica Romana e na Igreja Ortodoxa como também na Comunhão Anglicana). Também é venerado em diversos cultos das religiões afro-brasileiras, onde é sincretizado na forma de Ogum. É imortalizado no conto em que mata o dragão e também é um dos Catorze santos auxiliares. Considerado como um dos mais proeminentes santos militares, sua memória é celebrada dia 23 de abril como também em 3 de novembro, quando, por toda parte, se comemora a reconstrução da igreja dedicada a ele na Lida (Israel), onde se encontram suas relíquias, erguida a mando do imperador romano Constantino I.
É o santo padroeiro em diversas partes do mundo: Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscou e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos escoteiros, do S.C Corinthians Paulista e da Cavalaria do Exército Brasileiro. Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo. A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões[carece de fontes?] (ver sincretismo religioso).



De acordo com a lenda, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar.
Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres.
O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os romanos deviam se converter ao cristianismo.
Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?". Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade."
Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).
Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.
Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, em Bizâncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.

Oxumare


É a cobra-arco-íris  em nagô, é a mobilidade, a atividade, uma de suas funções é a de dirigir as forças que dirigem o movimento. Ele é o senhor de tudo que é alongado. O cordão umbilical que está sob o seu controle, é enterrado, geralmente com a placenta, sob uma palmeira que se torna propriedade do recém-nascido, cuja saúde dependerá da boa conservação dessa árvore.

Ele representa também a riqueza e a fortuna, um dos benefícios mais apreciados no mundo dos iorubás. Em alguns pontos se confunde com o Vodun Dan da região dos Mahi.

É o símbolo da continuidade e da permanência, algumas vezes, é representado por uma serpente que morde a própria cauda. Oxumarê é um orixá completamente masculino, porém algumas pessoas acreditam que ele seja macho e fêmea, porém o orixá feminino que se iguala a Oxumarê é Ewá sua irmã gêmea que tem dominios parecidos com o dele.</ref> Enrola-se em volta da terra para impedí-la de se desagregar. Rege o princípio da multiplicidade da vida, transcurso de múltiplos e variados destinos.

De múltiplas funções, diz-se que é um servidor de Xangô, que seria encarregado de levar as águas da chuva de volta para as nuvens através do arco-íris.

É o segundo filho de Nanã, irmão de Osanyin, Ewá e Obaluayê, que são vinculados ao mistério da morte e do renascimento. Seus filhos usam colares de búzios entrelaçados formando as escamas de uma serpente que tem o nome de Brajá, usam também o Lagdigbá como Nanã e Omolu.

 Axé

4 de ago. de 2012

Nanã Buruquê é representada como a grande avó de energia amorosa e feminina, é a Ela que clamamos quando precisamos de nos auto-perdoar e nos libertar do passado. Ela representa o colo que aconchega acolhendo amorosamente nossas dores para nos ajudar a transformá-las com sabedoria.A Orixá Nanã Buruquê rege sobre a maturidade, portanto está sempre associada à maternidade (a vida). Nanã está na Linha da Evolução, um raio essencial para o crescimento dos seres. O Raio da Evolução, cujo pólo magnético positivo e masculino está o Orixá Natural Obaluaiyê e no pólo magnético negativo, feminino e absorvente está a Orixá Nanã Buruquê, Ela cuida da passagem no estágio evolutivo do ser, adormecendo os espíritos e decantando as suas lembranças com o passado, onde ficam prontos para reencarnarem, Obaluaiyê então, é quem estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que será recebido no útero materno assim que alcançar o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos). Portanto, o campo preferencial de atuação de Nanã é o racional, onde decanta o emocional dos seres, preparando-os para uma nova “vida”. É Ela quem faz esquecer, é Ela quem deixa morrer para renascer.O seu elemento é a lama do fundo dos rios. Ela é a deusa dos pântanos, da morte (associada à terra, para onde somos levados após a morte) e da transcendência.Nanã é considerada a mais velha dos Orixás das águas, age com rigor em suas decisões, oferece segurança, mas não aceita traição. É uma figura muito controversa no panteão africano: ora perigosa e vingativa, ora desprovida dos seus maiores poderes, relegada a um segundo plano amargo e sofrido. Saiba que, na “linha da vida”, encontramos os Orixás atuando através dos seus sentidos e de suas energias, percebemos então, que cada um rege uma etapa da vida dos seres, porém, não podemos ser categóricos sobre um Orixá e seus sentidos, pois, onde se mostra um de seus aspectos, outros estão ocultos, portanto, o que está visível nem sempre é o principal aspecto em uma linha da vida. Nanã, em seus aspectos positivos e sentidos, está em todos os outros sentidos dos Orixás, mas sem nunca perder suas qualidades “água-terra”. NOTA: Nanã é conhecida, por dois nomes distintos: Nanã Buruquê, a Avó de Oxalá e Nanã Burucum – Nanã-Buruku (iku, “morte”), a Mãe de todos os Exus. Deusa dos rios, lagos e pântanos. A Mãe das águas e das Iabás (Orixás femininos), pois é a mais velha das mães. É a senhora de muitos búzios, que simboliza a morte por estarem vazios e a fecundidade porque lembrarem os órgãos genitais femi­ninos. Nanã sintetiza em si a vida e a morte, a fecundidade e a riqueza.Seu nome designa pessoas idosas e respeitáveis e, para os povos jêje, da região do antigo Daomé, Nanã significa mãe. A grande Mãe da Sabedoria. É festejada dia 26 de julho Sua Saudação: Saluba Nanã (dona do pote da Terra) Sincretismo: Nossa Senhora Sant’ana Suas Ervas: assa-peixe, agapanto-lilás, alfava­ca, avenca, cedrinho, erva-cidreira, ma­caçá, manacá, quaresmeira, man­je­ricão da folha roxa, folha de limão, lágrimas de Nossa Senhora (folhas), mas­truço, rosa branca (folhas), pari­paroba, erva-de-santa-luzia, quina ro­xa, abóbora dantas, vitória-régia, açu­cena, suma roxa, folha da fortuna, viuvinha (trapoeraba roxa), samam­baia, melão de São Caetano. Suas Flores: Crisântemo branco ou roxo, rosa e palma branca Sua Cor: Violeta ou lilás (sabedoria) Seu Símbolo: Vassoura de palha ou Ibiri (cetro de palha da costa, com talos de dendezeiro e búzios) que ela traz na mão para afastar a morte. Sua Guia de contas: Cristal lilás ou pedra ametista Sua Pedra: Ametista Domínio: Lama, poços, mangues e pântanos Elemento: Água da chuva e terra (lama) Para Oferendá-la: Velas brancas, roxas e rosa; flores brancas e lilases, champagne rosé, calda de ameixa ou de figo; melancia, uva, figo, ameixa e melão, mingau de sagu, milho branco e arroz tudo depositado à beira de um lago ou mangue, com muito respeito e amor. Resumindo: Aqui temos o básico para pelo menos começarmos a entender este Orixá que no ato da descida do nosso corpo físico a sepultura, ela está lá na terra para recolher nossos corpos em segurança, cedendo um pouco de seu mistério glorioso. Como é a sua atuação em nossas vidas e até mais o pós-morte. Para que nos confortemos melhor, é bom que se desmitifique que Nanã é o Orixá que todos têm medo por ser ela considerada a Orixá da Morte. Mas como qualquer outro Orixá que compõe as 7 Linhas da Umbanda. Nanã é importante; porém as pessoas se esquecem de lhe pedir saúde e vida, enquanto na vida terrena estão e nem pensam que no pós-morte precisaremos de suas bênçãos.