Em
uma época em que a maior parte da Europa ainda era politeísta, um país do
continente africano abraçara o cristianismo: A Etiópia, um dos Estados mais
antigos do mundo, foi o segundo a adotar a religião cristã ainda no século IV
depois de Cristo. Antes de Roma e depois apenas dos armênios. Ali a fé cristã
(que até hoje é a maior no país) não foi introduzida pelos europeus (ainda não
existiam nações europeias). A Igreja etíope afirma que sua origem está no
funcionário real batizado por Filipe em Atos dos Apóstolos
O blog é para focar diversos costumes que são normais em certas sociedades e desprezadas em outras..
20 de ago. de 2012
Igrejas São jorge
Catelo Sao Jorge
A igreja Matriz de São Jorge é uma construção do final do século XVII, segundo o IPAC. É uma Igreja de relevante interesse histórico e arquitetônico, com nave, capela-mor, corredor e lateral, sacristia e torre, do lado esquerdo.
Única igreja que conheço cuja fachada é coberta de pedras polidas comuns das residências na década de 70.
A Igreja histórica chamada de Igreja de São Jorge no centro do Rio é na verdade a Igreja de São Gonçalo Garcia e capela de São Jorge.
A explicação é simples. No século XIX a Igreja de São Jorge no Centro do Rio estava em precário estado e prestes a ruir, sua irmandade conseguiu abrigo na Igreja de São Gonçalo Garcia – sendo construída uma capela lateral onde fica a imagem do santo guerreiro.
Perto das datas festivas da irmandade de São Jorge a imagem é retirada da capela lateral e colocada na entrada lateral direita do altar de São Gonçalo Garcia
A igreja Matriz de São Jorge é uma construção do final do século XVII, segundo o IPAC. É uma Igreja de relevante interesse histórico e arquitetônico, com nave, capela-mor, corredor e lateral, sacristia e torre, do lado esquerdo.
Única igreja que conheço cuja fachada é coberta de pedras polidas comuns das residências na década de 70.
A Igreja histórica chamada de Igreja de São Jorge no centro do Rio é na verdade a Igreja de São Gonçalo Garcia e capela de São Jorge.
A explicação é simples. No século XIX a Igreja de São Jorge no Centro do Rio estava em precário estado e prestes a ruir, sua irmandade conseguiu abrigo na Igreja de São Gonçalo Garcia – sendo construída uma capela lateral onde fica a imagem do santo guerreiro.
Perto das datas festivas da irmandade de São Jorge a imagem é retirada da capela lateral e colocada na entrada lateral direita do altar de São Gonçalo Garcia
São Jorge
São Jorge (275 - 23 de abril de 303) foi, de acordo com a tradição, um padre e soldado romano no exército do imperador Diocleciano, venerado como mártir cristão. Na hagiografia, São Jorge é um dos santos mais venerados no catolicismo (tanto na Igreja Católica Romana e na Igreja Ortodoxa como também na Comunhão Anglicana). Também é venerado em diversos cultos das religiões afro-brasileiras, onde é sincretizado na forma de Ogum. É imortalizado no conto em que mata o dragão e também é um dos Catorze santos auxiliares. Considerado como um dos mais proeminentes santos militares, sua memória é celebrada dia 23 de abril como também em 3 de novembro, quando, por toda parte, se comemora a reconstrução da igreja dedicada a ele na Lida (Israel), onde se encontram suas relíquias, erguida a mando do imperador romano Constantino I.
É o santo padroeiro em diversas partes do mundo: Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscou e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos escoteiros, do S.C Corinthians Paulista e da Cavalaria do Exército Brasileiro. Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo. A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões[carece de fontes?] (ver sincretismo religioso).
De acordo com a lenda, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar.
Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres.
O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os romanos deviam se converter ao cristianismo.
Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?". Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade."
Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).
Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.
Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, em Bizâncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.
Oxumare
É a cobra-arco-íris em nagô, é a mobilidade, a atividade, uma de
suas funções é a de dirigir as forças que dirigem o movimento. Ele é o senhor
de tudo que é alongado. O cordão umbilical que está sob o seu controle, é
enterrado, geralmente com a placenta, sob uma palmeira que se torna propriedade
do recém-nascido, cuja saúde dependerá da boa conservação dessa árvore.
Ele representa também a riqueza e a fortuna, um dos
benefícios mais apreciados no mundo dos iorubás. Em alguns pontos se confunde
com o Vodun Dan da região dos Mahi.
É o símbolo da continuidade e da permanência, algumas vezes,
é representado por uma serpente que morde a própria cauda. Oxumarê é um orixá
completamente masculino, porém algumas pessoas acreditam que ele seja macho e
fêmea, porém o orixá feminino que se iguala a Oxumarê é Ewá sua irmã gêmea que
tem dominios parecidos com o dele.</ref> Enrola-se em volta da terra para
impedí-la de se desagregar. Rege o princípio da multiplicidade da vida,
transcurso de múltiplos e variados destinos.
De múltiplas funções, diz-se que é um servidor de Xangô, que
seria encarregado de levar as águas da chuva de volta para as nuvens através do
arco-íris.
É o segundo filho de Nanã, irmão de Osanyin, Ewá e Obaluayê,
que são vinculados ao mistério da morte e do renascimento. Seus filhos usam
colares de búzios entrelaçados formando as escamas de uma serpente que tem o
nome de Brajá, usam também o Lagdigbá como Nanã e Omolu.
16 de ago. de 2012
4 de ago. de 2012
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