É a cobra-arco-íris em nagô, é a mobilidade, a atividade, uma de
suas funções é a de dirigir as forças que dirigem o movimento. Ele é o senhor
de tudo que é alongado. O cordão umbilical que está sob o seu controle, é
enterrado, geralmente com a placenta, sob uma palmeira que se torna propriedade
do recém-nascido, cuja saúde dependerá da boa conservação dessa árvore.
Ele representa também a riqueza e a fortuna, um dos
benefícios mais apreciados no mundo dos iorubás. Em alguns pontos se confunde
com o Vodun Dan da região dos Mahi.
É o símbolo da continuidade e da permanência, algumas vezes,
é representado por uma serpente que morde a própria cauda. Oxumarê é um orixá
completamente masculino, porém algumas pessoas acreditam que ele seja macho e
fêmea, porém o orixá feminino que se iguala a Oxumarê é Ewá sua irmã gêmea que
tem dominios parecidos com o dele.</ref> Enrola-se em volta da terra para
impedí-la de se desagregar. Rege o princípio da multiplicidade da vida,
transcurso de múltiplos e variados destinos.
De múltiplas funções, diz-se que é um servidor de Xangô, que
seria encarregado de levar as águas da chuva de volta para as nuvens através do
arco-íris.
É o segundo filho de Nanã, irmão de Osanyin, Ewá e Obaluayê,
que são vinculados ao mistério da morte e do renascimento. Seus filhos usam
colares de búzios entrelaçados formando as escamas de uma serpente que tem o
nome de Brajá, usam também o Lagdigbá como Nanã e Omolu.